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Estamos em mais um momento da nossa pitoresca democracia, e Salvador tem sido uma belíssima comunidade para realizarmos estudos antropológicos. Afinal todos prometem, todos vão fazer, todos vão mudar, vão fazer melhorar e o paraíso vai se estabelecer na terra. Enquanto a impressa faz seu papel:
- Voto não é obrigação, é direito! (concordaria se este não fosse obrigatório e passível de punições como na nossa democracia)
- Não venda seu voto, pois é preciso pensar no futuro da nação.
- Votos brancos e nulos, não fazem diferença nas urnas. (mas expressam nossa indignação).
Enfim, os candidatos correm atrás da veiculação de suas imagens a celebridades políticas, quem sabe convence a uma parcela da população desiludida com esse direito, por que não acreditam mais que ele possa fazer efeito pra alguma coisa. Não vou negar os avanços que a sociedade civil, conquistou em prol da igualdade de direitos e da inclusão social, mas a democracia brasileira ao meu ver ainda esta longe de ser democrática.
Avançamos um passo, retrocedemos três. Aprovam-se leis, MP, decretos que garantem a cidadania plena de todos os cidadãos, mas sinto na pele que ela não é para todos. Tenho lido alguns textos sobre a questão da cidadania negra no pós abolição (primeiros anos do século XX) e vejo que já se passaram 100 anos, e ainda discutimos, sobre isso, e pouco avançamos.
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Enfim, nos resta esperar pra ver no que vai dar, por que no caso da província chamada Salvador, não somos uma população dada a muitos enfretamentos e coisa tá cada dia mais feia. Um exemplo é o enorme engarrafamento que paralisou a cidade na noite de hoje (06/09/2012), as vésperas do dia da independência, resta nos adivinhar, que democracia, ou liberdades devemos comemorar? Se alguém souber, responde aí.
Simone dos Santos Borges
Historiadora, Educadora, Cientista Social (em formação)
É pelo visto ninguém sabe essa resposta.
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