É mais um ano se passou, chegam pra mim aquelas mensagens todas de Feliz Ano Novo, Saúde, Paz e Prosperidade, todo ano é a mesma coisa. É como se todos os nossos pecados fossem ocultados quando chega essa época e nos reprogramamos para novas empreitadas, como se 365 dias pudessem mudar toda a História da humanidade. Nós prometemos fazer dietas, mudar de emprego, arranjar namorado(a) e que seremos pessoas melhores do fomos no ano que se encerra, enfim, viramos a página.
Não sei se existe destino, mas o fato é que no ano de 2011, aconteceram coisas em minha vida dignas dos melhores textos de Manoel Carlos na novela das oito, juro que teve momentos em que me senti a própria Helena. Me apaixonei, me desapaixonei, me apaixonei novamente, desistir de casar, arranjei um emprego num lugar horroroso e me surpreendi por que levei até o fim do contrato, em outro tempos teria chutado o "pau da barraca". Tive picos e mais picos de orgasmos intelectuais, falei coisas e escrevi o que nem sabia que era capaz de fazer.
Recebi elogios, cantadas adoráveis, beijei bocas memoráveis, experimentei o sexo bom, o sexo ruim, li como nunca tinha lido antes, seduzir homens que outrora não imagina ser capaz, acho até que seduzir, também, algumas mulheres. Mas isso não é balanço de final de ano, não fiz promessas de 2010 para 2011 (aliás fiz sim, prometi que iria enricar em 2011, não consegui atingir esse objetivo terei que prolongar a promessa para 2012 (risos)) apenas deixei as coisas acontecerem, fiz aquilo levei sete anos pra aprender a fazer, deixei de me cobrar.
Arrependimentos tenho muitos, mas acumulei mas saberes do que os desperdicei, isso significa que resolvi encarar meus medos e viver, como nos recomendaram os poetas românticos do XVIII, Carpe Diem. Entrei em crise, saí de crises e acho que essas coisas vão continuar acontecendo por que são essas experiências que fazem a vida valer apena.
Com isso, digo que não precisamos fazer um milhão de promessas na virada do ano, por que nunca cumprimos elas mesmos, basta apenas fazer valer apena, é preciso semear o que se busca, encontrei um amigo, que me disse: "posso até me arrepender, mas pelo menos fiz o que gosto", obrigada Marcelo.
Resta-me então dizer aos amigos(as) que reaprendam a sonhar, tenha mais fé (seja em vocês mesmos, ou em alguma força sobrenatural), tenham esperança e amem, por que amar energiza, nos faz sentir vivos. Amem qualquer pessoa de qualquer jeito, apenas ame, e não se pergunte o por que desse amor. Só ame.
Por isso só tenho uma promessa para todos os anos que começam e recomendo ela a todos(as): fazer mais amor do que fiz no ano anterior.
Eita que meu livro de crônicas com certeza vai sair primeiro do que o cientifico. rsrsrsr
Simone dos Santos Borges
Reflexões sobre minhas relações com os acontecimentos do cotidiano, minhas impressões, minhas angústias, minhas dores, meus amores e desamores, meus saberes e "dissaberes",enfim minha existência, enquanto ser social e agente transformador da realidade que estou inserida. Sei que não vou mudar o mundo, mas também não vão poder dizer que não tentei.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)